terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Como não dizer aquilo que pensamos?


   A internet nos fez acreditar que somos livres para expressar nosso pensamento. A liberdade de expressão existe para dizer aquilo que pensamos sob a forma de cortesia e respeito. A cada dia percebemos que há limites de expressão ao pensamento. O direito a honra, a imagem e a privacidade são alguns desses limites. 


Não somos tão livres como acreditamos ser. Quando entendemos isso, fica evidente que a maior parte das nossas ações e pensamentos não é tão livre de condicionamentos como gostaríamos de acreditar. Nossa certeza de sermos livres, de fazermos tudo aquilo que queremos e quando queremos, é quase sempre uma ilusão. Precisamos ter cuidado com as palavras, pois elas são verdadeiras armas. Certas pessoas têm o dom de expressá- las mais afiadas. Contudo, na maioria das vezes, o atingido é o falastrão. Ele pode sofrer terríveis arrependimentos por dizer o que não deveria ser dito. Mas como não dizer aquilo que pensamos? Há diversas maneiras de dizer sem dizer, e de dizer, desdizendo. Tudo depende da maneira de dizer aquilo que pensamos. 




Um dos grandes desafios da humanidade é aprender a arte de comunicar-se. Que a verdade deve ser dita em qualquer situação isso não resta dúvida, mas a forma com que ela é comunicada é que tem provocado em alguns casos grandes problemas. O importante é termos em mente que o que fará a diferença é a maneira de dizer as coisas. Há indivíduos que se julgam bons comunicadores, mas não consegue fazer com que suas palavras cheguem aos corações e as mentes. 

Com algumas palavras conquistamos a simpatia e a amizade das pessoas. Devemos nos expressar com muita responsabilidade, pois as consequências poderão ser benéficas, mas também danosas à ordem moral, religiosa, social e material. 

Como já dizia o Mestre, o comunicador por excelência: ''Pelas tuas palavras serás justificado ou condenado’’. Não devemos usá-las para transmitir pessimismo, calúnia, difamação, assuntos obscenos e piadas sem nenhum valor construtivo. O Mestre falava e exemplificava com a própria vivência. Portanto, o grande segredo para uma boa comunicação é o exemplo de quem fala. 

Ao mesmo tempo em que a internet integra pessoas e ideias para agregar algo construtivo ela também agrega valores destrutivos tais como: preconceito, rejeição, intrigas, desavenças nas amizades, no casamento, na profissão, sentimentos de ira, depressão, luxúria, inveja,cobiça,preguiça, soberba, etc. 

Pesando na balança o ‘’boom internet ‘’ percebemos que ela agrega mais valores destrutivos do que construtivo. Alguém consegue citar quantos eventos construtivos a internet promoveu ao longo do tempo  e qual(is) teve(tiveram) algum significado para o mundo ou mudou o curso da história? É bem provável que nos lembremos das grandes fofocas, dos escândalos  das intrigas, das cenas picantes e das inúmeras piadas contra mulheres, gays, negros, muçulmanos, judeus, árabes, etc. 


4 comentários:

  1. DEVEMOS SEMPRE RESPEITAR O LIVRE HARBITRIO ALHEIO,PRINCIPALMENTE SE HOUVER O MINIMO DE BOM SENSO,VERDADE E SINCERIDADE,SE NÃO CONCORDAMOS COM ALGO QUE TODOS CONCORDAM SOMOS ERRADOS OU VICE VERSA,MAS É VERDADE QUE SOMOS LEVADOS PELA INFLUENCIA DA MAIORIA NÃO IMPORTA SE CERTO OU ERRADO,NA MAIORIA DAS VEZES MAIS ERRADO É CLARO!É O FAMOSO"MARIA VAI COM AS OUTRAS".

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    1. Ao mesmo tempo em que a internet integra pessoas e ideias para agregar algo construtivo ela também agrega valores destrutivos tais como: preconceito, rejeição, intrigas, desavenças nas amizades, no casamento, na profissão, sentimentos de ira, depressão, luxúria, inveja,cobiça,preguiça, soberba, etc.



      Só tem dois tipo de ser humano maldoso,é aquele que é mal e o amigo dele,logo se ele tiver mil amigos,as ideias não só serão equivalentes como serão defendidas pela maioria.

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. A maldade tem mil uma faces. O bom pode não ser tão bom assim. Como diz o ditado''Há males que vem para o bem''. rsss Pense nisso!!

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