domingo, 17 de junho de 2012

Idealistas: Eles Sonham um Mundo Melhor!


Idealistas vêem o mundo em termos do que ele ‘’deveria ser’’, ao passo que os espiritualistas vêem o mundo em termos do que ‘’poderia ser’’. Vendo o mundo como ‘’deveria ser’’ não é necessariamente uma imposição ou controle. Porém, ao longo da história da humanidade os idealistas contribuíram ora positivamente, ora negativamente para o mundo. 

Idealistas e pessoas intelectualmente centradas compreendem a realidade de maneiras distintas. Porém, nada impede que uma pessoa intelectualmente centrada seja idealista. Muitos idealistas ignoram a lógica e a razão do mundo. Eles são sonhadores, passionais e fazem planos para o futuro.

Os idealistas focam nas coisas externas do mundo tais como: pobreza, meio ambiente, política, guerras, economia, violência, distribuição de renda, direitos humanos, dentre outros. Os espiritualistas focam nas coisas internas do ser humano tais como: bondade, tolerância, compaixão e paz. Ambos estão em prol de um mundo melhor.

Os idealistas acham que entendem e sentem muito bem o mundo e as pessoas. Por que idealistas são os que mais gostam de ajudar? Há uma frase que mostra um princípio de responsabilidade que cada um nós deveríamos ter. A frase diz ‘’Fazes a tua parte que eu lhe ajudarei’’. Porém, os idealistas querem fazer nossa parte, pois eles querem nos ‘’ajudar’’ a tornar o mundo melhor.

Alguns idealistas lutam em prol dos fracos e oprimidos tentando ajudá-los e querendo construir um mundo mais igual, justo e solidário. Será que todos querem ser iguais ou ter as mesmas coisas?  Será que todas as pessoas possuem o senso de justiça e solidariedade? Outros idealistas lutam em prol da liberdade, direitos humanos, paz, meio ambiente. Será que queremos casamento gay?  Será que queremos liberdade econômica?  Será que queremos direitos humanos para criminosos?  Será que buscamos a paz interior? Será que queremos arcar com os custos de uma economia verde?  

Muitos idealistas acreditam em um mundo melhor e defendem ardentemente suas convicções e princípios não se importando o quanto suas idéias são maléficas ou benéficas para a sociedade. Os idealistas, sonhadores por natureza, estão sempre tentando mudar o mundo ao seu redor para melhor. Quando pensamos em idealistas vários nomes vêem a nossa mente tais como: Martin Luther King, Chico Mendes, Zilda Arns, Hitler, Stálin, Che Guevara, Gandhi, Madre Teresa de Calcutá, Dalai Lama, Juscelino Kubitschek, John Kennedy, Joana D’Arc, Steve Jobs, John Lennnon, dentre outros. Muitos deles encontraram o sentido na vida defendendo seu ideal de mundo melhor. Embora, muitos deles tivessem propósitos diferentes à essência das pessoas idealistas é uma só: um mundo melhor! Muitas dessas personalidades inspiram ou inspiraram milhões de pessoas. A maioria das pessoas se inspira em TER a riqueza de Steve Jobs ou Bill Gates, em TER o poder de Hitler ou Stálin. Quantas pessoas se inspiram em SER Gandhi, Dalai Lama ou Madre Teresa de Calcutá?

 Nos confortamos em saber que há um mundo maravilhoso além de nossa imaginação, habitado por aqueles que na Terra aprenderam a ser permanentemente altruísta e amoroso. O sonho do amor perfeito, a visão de serviço altruísta a idéia de relações humanas, sem temperamento destrutivo ou mal-entendido trágicos. Estas coisas podem acontecer nesse plano material? A desilusão destrói um ideal quando percebemos que nossos ideais não se sustentam no mundo real. Estamos em perigo quando não refletimos em nossos ideais.

Podemos imaginar a maravilha do amor puro, o conforto da amizade verdadeira, o valor da caridade, mas não acreditamos em nenhuma dessas coisas até que sejam de nossa vontade  até que, pessoalmente possamos torná-los reais.  Se você quer ser uma pessoa gentil você terá que lutar contra a tendência de machucar as pessoas, quando seus desejos são opostos. E se você quiser amor verdadeiramente conjugal você terá que amar essa pessoa mais do que você ama a si mesmo. A razão é simples: até o idealismo começar a mudar algo em nós que se opõe a ele, ele não pode ser concretizado. Primeiro devemos limpar o que há de errado em nós para depois construir o mundo dos sonhos que tanto almejamos. 


Nunca usamos a nossa preciosa liberdade para mudar nossas vidas para melhor, apenas esperamos que de alguma forma alguém faça coisas boas para nós.


Tornamo-nos resignados a padrões meramente humanos como o amor que chega ao fim, a amizade que nunca pode ser totalmente confiável, e a felicidade que depende do estado do mercado de ações.

Um sonho na mente não é real até descer para o reino material e começar a ser trabalhado.

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