Idealistas vêem
o mundo em termos do que ele ‘’deveria ser’’, ao passo que os espiritualistas
vêem o mundo em termos do que ‘’poderia ser’’. Vendo o mundo como ‘’deveria
ser’’ não é necessariamente uma imposição ou controle. Porém, ao longo da
história da humanidade os idealistas contribuíram ora positivamente, ora
negativamente para o mundo.
Idealistas e
pessoas intelectualmente centradas compreendem a realidade de maneiras
distintas. Porém, nada impede que uma pessoa intelectualmente centrada seja
idealista. Muitos idealistas ignoram a lógica e a razão do mundo. Eles são
sonhadores, passionais e fazem planos para o futuro.
Os idealistas
focam nas coisas externas do mundo tais como: pobreza, meio ambiente, política,
guerras, economia, violência, distribuição de renda, direitos humanos, dentre
outros. Os espiritualistas focam nas coisas internas do ser humano tais como:
bondade, tolerância, compaixão e paz. Ambos estão em prol de um mundo melhor.
Os idealistas
acham que entendem e sentem muito bem o mundo e as pessoas. Por que idealistas
são os que mais gostam de ajudar? Há uma frase que mostra um princípio de
responsabilidade que cada um nós deveríamos ter. A frase diz ‘’Fazes a tua
parte que eu lhe ajudarei’’. Porém, os idealistas querem fazer nossa parte,
pois eles querem nos ‘’ajudar’’ a tornar o mundo melhor.
Alguns idealistas
lutam em prol dos fracos e oprimidos tentando ajudá-los e querendo construir um
mundo mais igual, justo e solidário. Será que todos querem ser iguais ou ter as
mesmas coisas? Será que todas as pessoas
possuem o senso de justiça e solidariedade? Outros idealistas lutam em prol da
liberdade, direitos humanos, paz, meio ambiente. Será que queremos casamento
gay? Será que queremos liberdade
econômica? Será que queremos direitos
humanos para criminosos? Será que buscamos
a paz interior? Será que queremos arcar com os custos de uma economia verde?
Muitos
idealistas acreditam em um mundo melhor e defendem ardentemente suas convicções
e princípios não se importando o quanto suas idéias são maléficas ou benéficas
para a sociedade. Os idealistas, sonhadores por natureza, estão sempre tentando
mudar o mundo ao seu redor para melhor. Quando pensamos em idealistas vários
nomes vêem a nossa mente tais como: Martin Luther King, Chico Mendes, Zilda
Arns, Hitler, Stálin, Che Guevara, Gandhi, Madre Teresa de Calcutá, Dalai Lama,
Juscelino Kubitschek, John Kennedy, Joana D’Arc, Steve Jobs, John Lennnon,
dentre outros. Muitos deles encontraram o sentido na vida defendendo seu ideal
de mundo melhor. Embora, muitos deles tivessem propósitos diferentes à essência
das pessoas idealistas é uma só: um mundo melhor! Muitas dessas personalidades
inspiram ou inspiraram milhões de pessoas. A maioria das pessoas se inspira em TER
a riqueza de Steve Jobs ou Bill Gates, em TER o poder de Hitler ou Stálin.
Quantas pessoas se inspiram em SER Gandhi, Dalai Lama ou Madre Teresa de
Calcutá?
Nos confortamos em saber que há um
mundo maravilhoso além de nossa imaginação, habitado por aqueles que na Terra
aprenderam a ser permanentemente altruísta e amoroso. O sonho do amor perfeito,
a visão de serviço altruísta a idéia de relações humanas, sem temperamento
destrutivo ou mal-entendido trágicos. Estas coisas podem acontecer nesse plano
material? A desilusão destrói um ideal quando
percebemos que nossos ideais não se sustentam no mundo real. Estamos em perigo quando não refletimos
em nossos ideais.
Podemos imaginar a maravilha do amor puro, o conforto da
amizade verdadeira, o valor da caridade, mas não acreditamos em nenhuma dessas coisas até
que sejam de nossa vontade até que,
pessoalmente possamos torná-los reais. Se
você quer ser uma pessoa gentil você terá que lutar contra a tendência de
machucar as pessoas, quando seus desejos são opostos. E se você quiser amor verdadeiramente conjugal você terá
que amar essa pessoa mais do que você ama a si mesmo. A razão é simples: até o idealismo
começar a mudar algo em nós que se opõe a ele, ele não pode ser concretizado.
Primeiro devemos limpar o que há de errado em nós para depois construir o mundo
dos sonhos que tanto almejamos.
Nunca usamos a nossa preciosa liberdade para mudar nossas vidas para melhor, apenas esperamos que de alguma forma alguém faça coisas boas para nós.
Nunca usamos a nossa preciosa liberdade para mudar nossas vidas para melhor, apenas esperamos que de alguma forma alguém faça coisas boas para nós.
Tornamo-nos resignados a
padrões meramente humanos como o amor que chega ao fim, a amizade que nunca
pode ser totalmente confiável, e a felicidade que depende do estado do mercado
de ações.
Um sonho na mente não é real
até descer para o reino material e começar a ser trabalhado.
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