quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Gestão de conflitos: A busca por soluções envolvendo questões pessoais e profissionais


As diferenças e a falta de consenso causam discussões na família, no trabalho e na sociedade de modo geral. Há conflitos que podem levar anos e prejudicar o futuro das novas gerações. Não é fácil encontrar o caminho para contentar as partes envolvidas no conflito, mas é possível sugerir solução as partes para chegarem a um acordo.

Interesses e opiniões divergentes sempre fizeram parte do convívio em sociedade. Inúmeros conflitos entraram na história da humanidade, um exemplo são as guerras, o genocídio, a violência,  a desestruturação familiar e a dificuldade nas relações interpessoais. Onde há pessoas é provável existir conflitos. Na vizinhança, no trânsito, no trabalho, na rua, na escola, em casa ou em qualquer ambiente sempre existirá interesses e opiniões divergentes. O conflito surge quando há necessidades, motivos ou interesses opostos, sejam eles de qualquer natureza. Por outro lado, as divergências quando bem gerenciada poderá nos ensinar algo de positivo. Nem sempre opiniões e objetivos diversos desencadeiam conflitos. È importante esclarecer os pontos que costumam causar conflitos.

Geralmente, o que aparece do conflito ou o que as partes acreditam ser o cerne da questão, está inicialmente oculto. A ponta do iceberg de um conflito em muitos casos tem origens mais profundas e complexas, portanto exige mais perpicácia do mediador que assiste as partes envolvidas. Perceber a sutileza do conflito é indispensável para diferenciar posição de interesse. O sigilo é a regra básica desse processo, apenas o resultado pode ser publicado.

Os termos mais usados na resolução de conflitos são: negociação, mediação, conciliação e arbitragem. È muito comum as pessoas confundirem os termos, pois apesar de chegarem na mesma essência, ou seja acordo pacífico o termo varia com o tipo de conflito e procedimentos para chegar a uma resolução.  Na negociação não exige a participação de terceiros, as partes envolvidas buscam a solução do problema. Na mediação as partes envolvidas são assistidas por um mediador que não impõe soluções, apenas aproximam as partes para buscar a solução do conflito. Na mediação prevalece sempre a vontade das partes. Na conciliação o conciliador sugere, aconselha, interfere e propõe soluções para o consenso dos interessados diretos em resolver os conflitos. Na arbitragem o árbitro substitui a vontade das partes em divergência.

A iniciativa de mediação tomou impulso no Brasil, porém há controvérsias sobre a formação do mediador. Apenas advogados estão aptos para exercer a função de mediador? Embora, um mediador possa ter formação universitária em qualquer área é necessário experiência e certas habilidades. Porém, continuam as polêmicas em volta da formação adequada para ser mediador. Advogados são os atuantes nessa área, porém a resolução de conflitos adentram no campo do conhecimento em psicologia e sociologia  no que se refere comportamento humano e estrutura de poder.

È fundamental conhecer um pouco da personalidade dos envolvidos numa disputa, pois isso facilitará a resolução do problema. Geralmente, os envolvidos numa disputa possuem o perfil de personalidade classificados em: competitivo, acomodado, evitador e colaborador.

Nos últimos anos o mediador tem assumido um importante papel para solucionar os conflitos envolvendo questões pessoais e profissionais. È fato que grandes impassses desencadeiam situações cruciais de risco. Logo, decisões precisam ser tomadas rapidamente, o que exige habilidade, destreza e experiência do mediador para mapear o conflito, analisar o perfil das pessoas envolvidas, escolher e apresentar  melhores opções e conduzir um acordo satisfatório as partes envolvidas.

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