domingo, 12 de fevereiro de 2012

A decisão de melhorar



È possível atingir nossos objetivos de forma tranquila e eficiente, desde que estejamos dispostos a querer mudar. Saber o que nos faz bem, a maioria de nós sabe. Difícil é pôr nossos planos em prática, uma vez que demandam esforço e persistência. Na virada do ano nos propomos a mudar, janeiro passou e adiamos nossa decisão para depois do carnaval. Para, o brasileiro o ano só começa em março e mais uma vez  nossos projetos ficam congelados ou quiçá esquecidos para serem relembrados na virada do ano.

A decisão de melhorar para muitos é apenas um discurso falado cheio de boas intenções, mas sem gesto de ação.  A decisão de melhorar depende do querer, a vontade. Normalmente, as pessoas priorizam resultado, mas esquecem de cuidar do método para alcançar o resultado.

Naturalmente, cada um de nós considera diariamente diversos tipos de objetivos. Alguns objetivos são de natureza imediata, onde sua consecução é usualmente adquirida simples e rapidamente. Um exemplo disso, acontece quando decidimos fazer atividade física amanhã. Para atingir esse objetivo, precisamos primeiro decidir exatamente que atividade física será feita e então sair para comprar roupas adequadas para executar o esporte ou procurar um estabelecimento que ofereça a atividade fisíca que nos interessa. Esse exemplo ilustra nosso processo de raciocínio: primeiro a decisão, segundo a determinação de como e onde encontraremos meios para executá-los, terceiro a ação e quarto a preparação necessária para produzir o resultado final.

Um objetivo simples como esse e sua concretização são praticados muitas vezes diariamente por cada um de nós. Pouca consideração é colocada em sua consecução e, na maioria dos casos, o processo torna-se uma ação automática, de modo que é desnecessário pensarmos muito nele. Porém, vamos supor que o objetivo que queremos alcançar é de natureza mais complexa e difícil. Vamos supor que decidimos que queremos comprar uma casa que está além de nossa realidade financeira. A idéia inicial se torna manifesta dentro de nossa mente e, com visualização continuada, logo se torna um objetivo que almejamos alcançar.

È em função do grau de dificuldade em atingir o objetivo que o processo ou metodologia, deve necessariamente se tornar mais complicado. Os obstáculos precisam ser superados e no caso do exemplo dado, o maior obstáculo é de natureza financeira. Visualização continuada, persistência e desejo resultam na percepção final de que para atingir o objetivo devemos, talvez arrumar outro emprego ou encontrar outros meios pelos quais aumentaremos nossos rendimentos.

Nos dois exemplos de natureza mundana não tivemos nenhuma dificuldade em chegar à conclusão do que deveria ser feito para atingir os resultados. Não há nada excepcional sobre o processo de atingir objetivos, e é algo que todos nós fazemos muitas vezes por dia. E os objetivos de natureza abstrata e ideológica tais como: paz, amor, felicidade, sucesso, etc? Frequentemente é dito que quando estabelecemos objetivos abstratos, vagos e que nenhum meio conhecido para sua obtenção possa ser encontrado, ele ao final causará frustação para a pessoa que o estabeleceu. Devemos estabelecer somente objetivos que saibamos poder alcançar, ou devemos estabelecer objetivos aparentemente inalcançáveis e então encarar as consequências da frustação e das dúvidas acerca de nossas próprias habilidades se não os alcançarmos? Essa, é uma decisão individual que deve ser tomada baseada na própria personalidade da pessoa.

Contudo, deveríamos estar ciente de que a causa de nossas frustações não é o objetivo que aparentemente não pode ser alcançado, mas sim o processo necessário para alcançar tal objetivo. Nossos fracassos, então, não serão o resultado de nossa incapacidade em atingir o objetivo, mas serão meramente uma dificuldade em chegar a uma conclusão a respeito do processo, ou um fracasso temporário em sentir o curso adequado da ação a ser tomada.

Só porque o objetivo é abstrato, não significa necessarimente que sua obtenção seja também de natureza abstrata.


Nossa atitude mental faz toda  diferença para que nosso querer se transforme em ação e hábito. Se mudamos de atitude ela muda nosso pensamento; nosso pensamento muda o comportamento; o comportamento muda o resultado. Assim se queremos resultados precisamos trabalhar nossas atitudes diante da vida e seus obstáculos. O prêmio pelo nosso esforço será o sucesso em absolutamente qualquer projeto de vida. Para que um propósito seja atingindo, duas atitudes são fundamentais: apostar nos bons resultados e na própria capacidade de alcançá-los.

Não devemos meramente aceitar esse conceito como uma crença filosófica, mas senti-lo, vivê-lo e conhecê-lo. Devemos descobrir essa verdade por nós mesmos.  Nosso bicho-preguiça interior é um desafio a ser superado por cada um de nós.

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