terça-feira, 19 de julho de 2011

Afinal, o que é educação parte II




 A escolha da profissão, é muitas vezes associada ao retorno finaceiro. Geralmente, muitos pais orientam seus filhos a seguir uma determinada profissão visando sustentabilidade econômica. Sendo assim, as ''profissões glamourosas'' tais como: Medicina, Direito e Engenharia sempre foram vistas como profissões promissoras em termos financeiros e de status. As demais áreas eram vistas como subprofissões com pouco retorno financeiro.


As profissões ligadas às artes - como moda, música, cinema, dança, artes cênicas, entre outras  são as menos aprovadas pelos pais, segundo revela pesquisa realizada pelo Portal Educacional.

A perspectiva do trabalho no Brasil traz consigo, hoje, uma visão não tão otimista. Segundo pesquisas, o número de desempregados é grande e o mercado de trabalho não absorve a maior parte dos profissionais que se forma nas faculdades todos os semestres.

Qual o destino dos profissionais que se formam em outras áreas que o mercado não consegue absorver?


Como em qualquer profissão, “ter vocação” significa querer muito e estar disposto a enfrentar os desafios e exigências da profissão. Ninguém nasce com dom para coisa alguma e é isso que nos garante o livre-arbítrio de poder ser o que quisermos; mas só querer não é poder, é preciso muita dedicação, muito estudo e muita determinação. Muitas pessoas acreditam que emendar graduação, mestrado e doutorado lhes farão mais valorizadas no mercado. Nada disso!!

Muitas empresas fazem algumas exigências visando a possibilidade do profissional precisar de alguma competência no futuro. Isso já aconteceu comigo para seleção de uma empresa. A empresa exigia inglês em um de seus pré-requisitos. Perguntei se a vaga exigia o uso do idioma na rotina de trabalho, na verdade não exigia.

Uma boa graduação só tem peso se aliada a experiência em alguma área. Para tanto, é fundamental que escolha o ramo que deseja atuar, o propósito a que se destina e  o tipo de conhecimento especializado de que precisa dominar.O seu objetivo e  meta  determinará o tipo de conhecimento necessário. Feito sua escolha é necessário que considere sua experiência e formação.

O conhecimento só tem valor se for obtido, através de sua aplicação com uma finalidade. Se você pretende obter um aprendizado contínuo, determine primeiro o propósito desse conhecimento adicional e depois procure fontes confiáveis em que possa obter tal tipo de informação.

A excelência em uma atividade/exercício, deve-se a busca incessante em aprender sempre mais sobre o que se relaciona a seu maior propósito, negócio ou profissão. Na verdade as instituições de ensino nos mostram as ferramentas do conhecimento, mas não como criá-las e/ou aplicá-las. A idéia de que o aluno de conceito ''A" consegue os melhores empregos não é uma verdade universal. A maioria das empresas não se preocupa apenas com o histórico escolar, mas também com as atividades exercidas e a personalidade da pessoa.

O conhecimento especializado  é enfatizado por Robert P. Moore, encarregado de contratações da Universidade de Columbia, Moore sugere que somente depois de 02 a 03 anos na universidade os alunos sejam convidados a escolher um curso definido. ''As instituições educacionais de ensino superior precisam encarar essa realidade: atualmente, todas as ocupações e profissões exigem especialização'', disse Moore, insistindo em que tais instituições assumam uma responsabilidade mais direta sobre a orientação vocacional.




















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