quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

2012: Otimismo ou pessimismo



Preparativos para Copa de 2014, Olimpíadas 2016 e pré-sal são as perspectivas positivas para o Brasil nos próximos anos. O Brasil tem no horizonte possibilidades de investimentos nas áreas de infraestrutura de transporte, telecomunicação, segurança, eletricidade, dentre outros setores. Os benefícios desses investimentos e negócios serão distribuídos para a população melhorando a qualidade, eficiência e agilidade nos serviços de segurança, saúde, hotelaria e turismo. Sem falar, é claro na geração de emprego e renda durante os preparativos desses eventos.
Otimismo significa esperar o melhor, mas confiança significa saber lidar com o pior. Geralmente, os otimistas são pessoas  alegres, animadas e companheiras nas horas difíceis. Para ser otimista basta dizer que as coisas vão melhorar e acreditar. Precisamos dos otimistas para dizer que a economia irá melhorar e que teremos mais emprego e renda. O que seria do povo se não existissem líderes otimistas? O otimismo tem um papel fundamental na nossa economia e política, pois serve para nos acalentar que dias melhores virão. Os líderes querem manter a chama acessa da esperança. Existe esperança sem fundamento? Precisamos tomar cuidado com o otimismo em nossa vida.
Manter a sensação de esperança e expectativas positivas nos deixa alegre, animado e confiante. Um exemplo disso refere-se a nossa esperança na virada do ano. Acreditamos que tudo acontecerá como num passe de mágica, no qual basta acreditar que teremos paz, saúde, amor, dinheiro e trabalho. Todo fim de ano estamos sempre otimista que alçaremos tudo isso e muito mais. Acreditar que tudo acontece num passe de mágica pode ser uma atitude mental perigosa. Querer ter paz, saúde, amor, dinheiro e trabalho exigem ação. Quais são as nossas probabilidades em ter tudo isso em 2012? Quanto do nosso tempo nos dedicamos em melhorar nossa saúde? Evitarmos conflitos no trabalho, rua ou família? Buscar alternativas de aumentar de renda ou emprego? Conhecer pessoas?
O otimista acredita mais na sorte do que nas probabilidades. Contamos com a sorte em 2012 para termos saúde, paz, trabalho, dinheiro e amor. È certo que às vezes podemos contar com a sorte, mas nem sempre ela estará ao nosso lado. Para evitar as decepções com o excesso de otimismo devemos contar com as probabilidades. Derrotando as probabilidades mantemos vivo nosso otimismo, pois assim estamos descartando o que não aconteceria. Às vezes, é possível derrotar as possibilidades, mas nem sempre.
A confiança nasce do uso construtivo do pessimismo. Para os otimistas as coisas nunca são tão ruins quanto parece. Na maioria das vezes se uma situação parece ruim, é ruim mesmo. Logo, devemos estar preparado para lidar com o pior, a falta de sorte e mantermos a cabeça fria. Isso é pessimismo construtivo. Para os otimistas só há uma alternativa, pois quem espera o melhor não há imprevistos, falhas ou erros. A sensação produzida pelo otimismo é boa, porém ele é traiçoeiro.
No inicio do ano temos um número ilimitado de possibilidades futuras, algumas boas, outras más, todas igualmente possíveis. È possível subirmos ou descermos nos setores da paz, saúde, amor, dinheiro e/ou trabalho. Dentre esses setores quais as possibilidades mais prováveis? As boas, claro. O otimismo é inerente do ser humano, e provavelmente incurável. Do futuro esperamos o melhor e nos convencemos a esperar o melhor. Talvez, seja impossível vivermos sem otimismo. O próprio ato de arriscar é uma afirmação de otimismo em relação ao resultado desconhecido. O otimismo quando escapa do controle pode nos levar a tristeza.  Logo, devemos analisar se o otimismo se apóia em fatos ou na sorte. Caso se apóie na sorte é provável que nos leve a tristeza, pois nem sempre estaremos numa maré de sorte por muito tempo.

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