
O poder reside na transformação e
aplicação do conhecimento. Usar o nosso conhecimento de forma mais eficaz
e produtiva é que nos diferencia da maioria. A forma como lemos e absorvemos
uma informação é perceptível em sala de aula. Qualquer professor sabe identificar
que alguns poucos alunos tem maior capacidade em ler, absorver e produzir um
melhor resultado que a maioria.
A busca pelo conhecimento não é uma coisa
inata, mas sim algo que aprendemos. Um diploma universitário apenas prova que
você é capaz de aprender, mas não prova que você seja capaz de colocar em
prática o que aprendeu.
A capacidade de produzir e receber
conhecimento são diferentes em cada indivíduo. È difícil, mas temos que
reconhecer que há algumas pessoas que são melhores do que a maioria. Embora,
reconheçamos que a linhagem de nascimento ou a herança familiar possa ajudar
alguém a ser melhor do que a maioria em termos de qualidade de ensino. Por
outro lado, nada impede que pessoas desprovidas da ‘’sorte’’ de ter uma
qualidade de ensino não possam ter seu diferencial.
A busca pelo conhecimento sempre foi
associada como uma forma de libertar as pessoas da ignorância e superstição,
mas não do medo. Há pessoas que possuem conhecimento e não sabem aplicá-lo na
sua vida pessoal e profissional ou talvez não queiram aplicá-los por algum
motivo (preguiça, medo, inércia, sem coragem, sem motivação, comodismo, etc). Agir com conhecimento é poder. O que temos e o que somos muitas vezes é
fruto do nosso comportamento humano. Nossa situação social e/ou problemas
não são mais justificados pela falta de conhecimento ou culpa do capitalismo. A
princípio todos nós podemos explorar o conhecimento e usufruí-lo da melhor
maneira possível. O conhecimento nos torna responsáveis pela nossa condição humana.
Alguns poucos capazes são sempre
responsáveis pelo mundo. Portanto, os melhores lideram e os medíocres seguem.
Uma tendência contemporânea é acreditar que todos podem ser empreendedores e
capazes de gerar emprego e renda para a maioria. Recusamos em reconhecer que
nem todos são capazes de desenvolver um caráter forte que vai além do
conhecimento e que não é ensinado nas escolas ou universidades. Não há como
ensinar certos atributos ou qualidades. Um exemplo é a coragem ou você tem ou
não tem.
Aplicar o conhecimento é para poucos. Vale
salientar que poucos assumem a responsabilidade, a coragem, a ousadia, a
determinação e a disciplina em aplicar o conhecimento para produzir emprego e
renda para a maioria. Alguns filósofos afirmam que a maior parte da humanidade
sempre viveu às custas de uma minoria mais capaz, corajosa e inteligente. Algumas vítimas do sistema, a maioria mediana acredita que os ''melhores'' exploram os outros. Pelo contrário, sobrevivemos em função dos poucos ''melhores''. Hoje
a elite não governa pela posse dos meios de produção, mas pela informação. A
informação molda nossa mente, valores, relações, cultura e vida. Sua função
principal é criar, interpretar, comercializar pensamentos, ideias e opiniões
para construir modelos computadorizados da realidade. O capitalismo trabalha lado a lado com a natureza humana incentivando as pessoas a fazer o melhor uso do conhecimento para sobreviver.
As facilidades de acesso a informação permite que todos façam parte da ‘’elite’’ capitalista. Todos os meios e mecanismos de adquirir o conhecimento nos são concedido de maneira irrestrita e incondicional. Resta saber se cada indivíduo consegue produzir a sua volta relações econômicas, políticas e existenciais concretas, úteis e produtivas.
A ideologia capitalista cansou de ser
culpada por tudo de ruim no mundo. Portanto, a fonte de produtividade da
economia está centrada no potencial de cada indivíduo em aplicar o
conhecimento. Logo, poucos irão gritar Eureka!!!
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